Ativos financeiros: o que são? Como investir?

Saiba o que são ativos financeiros e como iniciar a sua aplicação de maneira diversificada e eficaz!

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Com razão, saber o que são ativos financeiros e como investir é uma tarefa promissora. Aliás, essa é uma etapa fundamental caso você deseje obter bons rendimentos e conquistar a sua liberdade financeira.

Nesse conteúdo, reunimos os principais conceitos sobre ativos financeiros, exemplos e dicas práticas para iniciar a sua aplicação financeira de maneira eficaz e vantajosa. Continue a leitura e descubra mais!

ativos financeiros

O que são ativos financeiros?

Antes de mais nada, podemos dizer que ativos financeiros são direitos econômicos, com um valor específico negociados no mercado. No entanto, não são concretos, como acontece com uma casa ou carro, por exemplo.

Ou seja, são uma espécie de “papel” que representa um valor e geram rendimentos para o titular com o passar do tempo. Esses investimentos são comprados e vendidos, como acontece com o Tesouro Direto, um título público o qual o investidor ganha em cima dos juros ou na venda.

Ademais, as devidas aplicações são conhecidas no mercado financeiro também como “ativos de papel”.

Ativos financeiros x passivos financeiros

Ativos financeiros e passivos são a mesma coisa? Certamente, a dúvida é bastante comum aos investidores iniciantes. A resposta é não!

Resumidamente, “passivos” são despesas e dívidas que geram custos, tais como: aluguel, financiamento e demais despesas que comprometem o orçamento. Sendo assim, enquanto os ativos geram ganhos e rendimentos, os passivos geram custos e dívidas.

Dessa forma, para ter uma boa saúde financeira e viver sempre no “azul”, os ativos precisam ser maiores que a somatória do passivo. A compra de ativos para aumentar rendimentos e o patrimônio é a estratégia mais eficaz para fazer o dinheiro render.

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Ativos financeiros x outros tipos de ativos

Além dos papéis existem outros tipos que fazem a composição do patrimônio de uma empresa. Como por exemplo, terrenos, casas, carro, joias e demais bens de valor.

No entanto, geram dívidas como o caso do IPTU, ou são desvalorizados no mercado como acontece com o carro de demais veículos.

De fato, os bens imóveis (casas, prédios, terrenos e afins), são os tipos de ativos com mais potencial de valorização no decorrer do tempo. Mas mesmo assim não deixam de resultar em gastos.

Portanto, realizar investimentos em ativos financeiros são mais vantajosos, afinal, ele não cria custos apenas aumenta os seus rendimentos. Algumas opções tem liquidez diária, ou seja, todos os dias o seu dinheiro rende e também pode ser resgatado a qualquer momento.

ativos financeiros

Exemplos de ativos financeiros

Dentro do mundo dos investimentos, os ativos dividem-se em duas categorias principais: renda fixa e renda variável. O primeiro termo, os rendimentos são informados no momento da aplicação. Já no segundo, sofre variações constantes e o lucro é possível saber somente no dia do resgate.

Confira nas linhas abaixo os principais ativos financeiros de renda fixa e variável

Ações

Primeiramente, as ações são ativos de renda variável que representam a menor parte do capital social de uma empresa. Sendo assim, ao comprá-la o investidor torna-se sócio do negócio.

Em outras palavras, ao realizar a compra de uma ação na bolsa de valores o investidor vira um acionista minoritário e participa dos lucros e prejuízos obtidos.

Outro detalhe importante, caso você opte por investir nesse ativo é a possibilidade de entrar e sair da sociedade facilmente. Pois, o acionista tem a flexibilidade de migrar para outro negócio mais atrativo sempre que achar conveniente.

Cotas de Fundo de Investimento

Em segundo lugar, as Cotas são investimentos que representam a sua participação em aplicações financeiras coletivas. Desse jeito, com a compra dos Fundos, o investidor passa a ser um cotista.

Os ganhos são proporcionais a quantia de dinheiro injetado no ativo e uma das vantagens é a gestão do investimento ser feita por um profissional especializado na área.

Assim, os investidores não precisam se preocupar com a movimentação e diversificação da carteira de aplicações financeiras. Podendo obter rendimentos maiores com mais facilidade.

CDB (Certificado de Depósito Bancário)

De antemão, o CDB, Certificado de Depósito Bancário, trata-se de um título privado emitido pelos Bancos. A finalidade é captar recursos para financiar as operações financeiras da instituição.

Ou seja, é como se você fizesse um empréstimo ao Banco, e em troca recebe o valor investido juntamente com as taxas de juros proporcionais ao tempo de aplicação.

Aliás, O CDB é um investimento de renda fixa que além de gerar bons rendimentos, conta também com a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito).

Os ganhos dependem bastante do valor investido, pois quanto maior for a entrada maior será a rentabilidade no resgate. Nesse meio tempo, há muitas instituições financeiras onde é possível iniciar com um valor bem baixo, como é o caso da Nubank, por exemplo.

LCI e LCA

As siglas LCI e LCA, significam respectivamente: Letras de Crédito Imobiliário e Letras de Crédito do Agronegócio. Ambos são títulos da renda fixa emitidos pelos bancos.

A diferença está no modo em que o recursos são aplicados. Pois, enquanto as LCI’s investem no setor imobiliário, as LCA’s usam o dinheiro aplicado no setor de agronegócio.

A rentabilidade e a data de vencimento dos títulos são definidos no momento da compra. Ademais, os juros podem ser tanto pré-fixados (com uma taxa fixa durante todo o período), como pós fixados (oscilam conforme a economia).

Títulos Públicos

Antecipadamente, os Títulos Públicos são ativos da renda fixas emitidos pelo Governo Federal. Os recursos captados são usados para financiar a dívida pública do país.

Certamente, você já deve ter ouvido falar ou visto em algum lugar o termo “Investimento do Tesouro Direto”. De fato, os papéis são vendidos pelo Tesouro Direto e hoje qualquer pessoa pode comprar.

A aplicação funciona semelhante ao CDB, onde você empresta o dinheiro e em troca recebe juros como rendimentos. Desse caso, a instituição beneficiada com o “Empréstimo” é o Governo Federal.

Por esse motivo, o risco é bem baixo, pois tem garantia do Tesouro Nacional. Ademais, é possível escolher vários tipos de rendimentos, como Tesouro Selic, juros pré-fixados ou atrelados a taxa de inflação.

Inclusive, o investidor pode optar por receber os juros somente no dia do resgate ou semestralmente.

Como investir? Saiba como escolher bem as suas aplicações

Antes de mais nada, para selecionar bem as suas aplicações e ter os resultados esperados é necessário ter conhecimentos básicos sobre os ativos, bem como realizar um planejamento financeiro.

Como já vimos a primeira condição sobre o que é ativos, agora é hora de colocar a mão na massa e estabelecer estratégias para atingir o seu objetivo. Confira!

Organize as suas finanças

Primeiramente é de suma importância fazer um raio x sobre como está a sua vida financeira. Portanto, nessa etapa analise como está o seu Balanço Patrimonial Pessoal assim como se fosse uma empresa.

Pegue um bloco e liste de um lado todas as suas dívidas e de outro os seus rendimentos. Caso o número de custos sejam maiores que a renda estabeleça uma estratégia para equilibrar as suas contas.

Afinal, o ideal é ter mais dinheiro rendendo do que passivos consumindo-o!

Defina o seu perfil de investidor

A seguir, saiba exatamente como é o seu perfil de investidor, aliás essa etapa é primordial. Pois, você consegue analisar quais são o ativos que correspondem aos seus objetivos e os riscos que está disposto a assumir.

Defina os seus objetivos

Bom, após descobrir como anda a sua vida financeira atual e qual é o seu perfil de investidor, essa é a hora de definir os seus objetivos.

Em primeiro lugar, é preciso analisar o tempo necessário para concretizá-lo conforme as suas condições. Portanto, veja se ele se enquadra em um curto, médio, ou longo prazo.

Geralmente, os períodos de tempo correspondem a este parâmetro:

  • Curto (até 2 anos);
  • Médio (acima de 2 anos a 5 anos);
  • Longo (acima de 5 anos).

Então, use a tabela como referência para escolher o prazo de vencimento do investimento. Afinal, os objetivos devem estar sempre alinhados com a ação tomada no resgate da aplicação.

Comece a juntar dinheiro para comprar ativos financeiros

O próximo passo é juntar dinheiro mensalmente para iniciar a sua carteira de investimentos. Sendo assim, ao receber a sua renda mensal separe de 10% a 30% para usar nos seus objetivos financeiros.

Procure separar o dinheiro imediatamente ao recebimento e resista a tentação de gastá-lo!

Forme uma reserva de emergência

Antes de mais nada, você precisa estar preparado para as oscilações que ocorrem no mercado financeiro. Portando, a reserva de emergência deve ser o seu foco número um!

Pois, é nesse montante que você irá recorrer caso aconteça algum imprevisto financeiro. A quantidade de dinheiro deve ser o valor suficiente para cobrir até 12 meses dos seus gastos mensais.

O valor pode ficar rendendo na compra de um ativo condizente com o objetivo e ser retirado no momento em que precisar. Uma boa opção de investimento é o CDB com liquidez diária.

Comece com a renda fixa

No começo, o indicado é optar por ativos da renda fixa! Afinal, são opções mais seguras e com mas previsibilidade de retorno. Dessa forma, investimentos como Tesouro Direto, CDB, LCI e LCA são perfeitos para iniciar as suas aplicações.

Contudo, durante o tempo de juros baixos, a taxa de rentabilidade é menor. Apesar disso, a renda fixa é necessária para começar a investir em ativos variáveis e obter ganhos maiores com mais segurança.

Diversifique a sua carteira de ativos financeiros

Aplique o seu dinheiro em diferentes tipos de ativos financeiros. Pois, a diversificação da carteira aumenta a possibilidade de auferir bons rendimentos. Isso independe das oscilações sofridas no mercado financeiro, porque as chances de obter retornos vantajosos em longo prazo são maiores.

Sendo assim, procure evitar a concentração das suas aplicações financeiras em poucos ativos. Afinal, quando um estiver em queda outro pode ter uma performance melhor no momento da crise.

Finalizando o assunto sobre ativos financeiros

Com base no que foi dito, ativos financeiros são os tipos de investimentos mais vantajosos e que geram ganhos promissores. Afinal, para a manutenção não é preciso arcar com altos custos.

No entanto, antes de iniciar, primeiramente é necessário uma autoavaliação, tanto de como está a sua vida financeira atual, como sobre o seu perfil de investidor.

Sendo preciso, inclusive, estabelecer quais são os seus objetivos e quanto tempo você precisará para concretizá-los. Pois, dessa forma você consegue encontrar os investimentos financeiros perfeitos.

Mas, não se esqueça de criar a sua reserva financeira e diversificar as suas aplicações de ativos financeiros . Em outras palavras, não coloque os seus ovos em uma cesta só!

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