Como montar uma carteira de ativos financeiros?

Quer saber como montar uma carteira de ativos financeiros e alcançar a sua independência financeira? Então, você encontrou o conteúdo certo! Leia agora até o final e veja 5 passos importantes para começar!

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Para fazer o patrimônio crescer, é muito importante começar a investir. Mas em um mercado com tantas opções, é comum que os investidores fiquem cheios de dúvidas, não é mesmo?

A boa notícia é que ao seguir alguns passos, se torna mais fácil alcançar os seus objetivos!

E se você não sabe por onde começar, pode ficar tranquilo. Continue a leitura para descobrir como montar uma carteira de ativos financeiros.


O que são ativos financeiros?

Os ativos financeiros são tudo aquilo que tem valor e que pode ser negociado dentro do mercado financeiro.

Eles são intangíveis. Ou seja, não são encontrados na forma física, como um terreno ou um apartamento, por exemplo. Os ativos financeiros recebem um valor, que é definido de acordo com a oferta e demanda do mercado.

Dentre os principais exemplos de ativos financeiros, podemos citar:

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• Ações

• CDB – Certificado de Depósito Bancário

• LC – Letras de câmbio

• LCI e LCA

• Tesouro Direto

• ETFs

• Cotas de fundo de investimento

como montar uma carteira de ativos financeiros

Passo a passo para montar uma carteira de ativos financeiros

Agora que você já sabe o que são ativos financeiros e os principais tipos, está na hora de descobrir como montar uma carteira diversificada e que realmente te traga lucro. Veja só:

1. Analise as suas finanças

Antes de qualquer coisa, é necessário fazer uma análise das suas finanças e ter motivação para investir, ou seja, economizar uma parte do seu dinheiro para fazê-la render e assim, construir o seu patrimônio.

E para conseguir fazer isso, você deve controlar tanto os seus ganhos, quanto os seus investimentos e os seus gastos.

Separe uma parte do seu salário para gastos fixos, como moradia, aluguel e supermercado. Esses são os gastos fixos considerados essenciais.

Nós também recomendamos que você faça uma análise dos seus gastos fixos variáveis, como restaurantes, viagens, lazer, etc.

Veja se é possível cortar alguns desses gastos para que assim, você tenha mais dinheiro para realizar investimentos.

No final, veja o valor disponível para começar a investir. O ideal é que esse valor esteja entre 20% e 30% dos seus ganhos. Porém, claro que se for possível, você pode investir ainda mais!


2. Defina os seus objetivos financeiros

Os seus objetivos são a curto ou médio prazo? Você quer começar a investir para fazer uma viagem no final do ano com a sua família, ou para comprar a sua casa própria?

Essa parte também é muito importante. Afinal, é aqui que você vai definir quais são os seus principais objetivos que precisam de dinheiro para serem realizados.

Responda todas essas perguntas com honestidade, para que dessa forma, você consiga montar um bom plano de ação para conseguir montar uma boa carteira de ativos financeiros.


3. Defina o seu perfil de investidor

O perfil de investidor é uma classificação que cada investidor que aplica seu dinheiro em um produto de investimento recebe, de acordo com o risco que está disposto a assumir com suas aplicações.

Em resumo, o seu perfil de investidor define o tipo de investidor que você é, e, consequentemente, quais são os melhores ativos financeiros para a sua carteira.

Basicamente, há três perfis de investidor:

• Conservador: como o próprio nome já diz, os investidores com esse perfil são aqueles que têm mais aversão ao risco. Eles costumam dar preferência a investimentos com menor rentabilidade, mas com alta liquidez e baixos riscos.

• Moderado: São investidores que estão dispostos a assumir riscos um pouco maiores do que os conservadores. Entretanto, em razão da volatilidade do mercado, não abrem mão de certa segurança.

• Arrojado ou agressivo: são os investidores que estão dispostos a correr riscos maiores em troca da alta rentabilidade. Aliás, eles até aceitam rentabilidade negativa, pois sempre pensam no retorno superior a longo prazo.


4. Escolha o prazo da aplicação

Além da tolerância ao risco e da volatilidade, outro fator de extrema importância que deve ser levado em consideração, é o prazo para o retorno do seu investimento.

Por exemplo, se você precisa de dinheiro no curto prazo, não pode manter a maior parte da sua carteira de investimentos de longo prazo.

E se o seu objetivo é investir para o futuro, deve seguir o mesmo pensamento, ou seja, colocar o seu capital em investimentos que trazem retornos mais vantajosos a longo prazo.

Os prazos normalmente são definidos da seguinte maneira:

• Curtíssimo prazo: até 3 meses

• Curto prazo: de 3 meses a 1 ano

• Médio prazo: de a 1 5 anos

• Longo prazo: A partir de 5 anos

Também é importante entender a relação entre prazo e volatilidade. Mas afinal, o que isso significa?

Quanto menor o prazo, menos recomendável é aceitar o risco de mercado. Porém, se você pretende investir a longo prazo, já pode arriscar um pouco mais, em troca da alta rentabilidade.


5. Conheça opções em renda fixa e variável

O mercado financeiro está cheio de opções. Por isso, você não precisa ficar preso a um único investimento.

Aliás, nós recomendamos que você diversifique a sua carteira!

Para te ajudar a entender mais sobre o assunto, vamos falar dos investimentos em renda fixa e renda variável.

Renda fixa

São os mais indicados para quem preza pela segurança, ou seja, investidores conservadores e moderados. Isso porque o retorno de capital deles é calculado no momento em que você aplica o seu dinheiro para investir.

O mais conhecido de todos é a poupança tradicional. Porém, há outros investimentos em renda fixa, que são extremamente seguros e possuem uma rentabilidade maior, como o Tesouro Direto, LCI  e LCA.

Renda variável

São investimentos mais arriscados, mas que ao mesmo tempo, oferecem uma rentabilidade bem mais significativa.

Os ganhos não são estimados na hora e por isso, são indicados para os investidores arrojados ou para quem quer diversificar a carteira.

Entre os principais exemplos, podemos citar as ações e os fundos de renda variável.


Conclusão

Montar uma carteira de ativos financeiros requer a análise de muitos fatores, como os que mencionamos aqui.

Lembre-se de que para se dar bem no mercado financeiro, é preciso estudar, se dedicar e sempre levar em conta, o seu perfil de investidor e objetivos financeiros!

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