FGC – Saiba tudo sobre o Fundo Garantidor de Créditos

Entenda como o FGC pode proteger alguns dos seus investimentos!

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Qualquer pessoa que começar a pesquisar sobre investimentos irá chegar a um termo muito utilizado, o FGC (Fundo Garantidor de Créditos).

É por causa da existência do FGC, que muitos investidores se sentem mais seguros para aplicar o seu dinheiro, pois eles sabem que não perderão o valor aplicado, desde que claro, tudo esteja dentro de determinadas condições.

E se você quer saber mais sobre o assunto, continue a leitura! Vamos explicar como tudo funciona.


O que é FGC (Fundo Garantidor de Créditos)?

O FGC foi criado em 1995 com o objetivo de proteger o capital e a rentabilidade dos investidores em renda fixa.

É uma instituição privada, sem fins lucrativos, que presta garantia de créditos aos clientes das instituições participantes do fundo.

Quem mantém o fundo são as instituições financeiras do país, que depositam todos os meses 0,0125% do total dos valores transacionados nos produtos financeiros que possuem cobertura do FGC.

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Além disso, a entidade possui profissionais que trabalham para prevenir emergências no sistema bancário e financeiro, para assegurar que tudo ocorra da melhor forma possível.

FGC

Como funciona o FGC (Fundo Garantidor de Créditos)?

A proteção ocorre em casos de “intervenção extrajudicial” e quando o Banco Central reconhece o estado de insolvência da empresa.

Se um banco falir, os clientes que investiram nos produtos financeiros dele, não irão perder todo o dinheiro aplicado.

Entretanto, é importante lembrar que o FGC cobre até R$ 250 mil por CPF/CNPJ em cada instituição financeira.

Isso significa que se um investidor tiver R$ 300 mil em uma instituição, o valor que ele irá receber será de R$ 250 mil.

Nesses 26 anos, foram registrados aproximadamente 40 processos de intervenção ou liquidação extrajudicial em instituições financeiras, segundo o site do FGC.

As pessoas que possuíam aplicações em renda fixa em alguma dessas instituições e seguiam todas as regras de garantia, tiveram seus valores devolvidos.


Quais são as partes envolvidas no processo do FGC (Fundo Garantidor de Créditos)?

Há três partes envolvidas no processo: liquidante, custodiante e banco pagador. Saiba mais sobre cada uma delas:

• Liquidante: profissional responsável por administrar a instituição a ser liquidada.

• Custodiante: instituições financeiras nos quais os ativos financeiros encontram-se custodiados.

• Banco pagador: é o banco a ser definido no processo de liquidação para que o FGC possa fazer aos investidores a realização dos pagamentos da garantia.


Como é o processo de pagamento do FGC (Fundo Garantidor de Créditos)?

O valor é contabilizado a partir da taxa de emissão do ativo financeiro até o dia do comunicado do Banco Central sobre a liquidação do banco.

O liquidante, depois de fazer o cálculo do valor que corresponde a cada consumidor, irá enviar uma lista com os nomes das pessoas que possuem valores a receber.

Depois disso, o FGC irá escolher um banco que vai cobrir os prejuízos e garantias. Existe um intervalo considerável entre a falência do banco e o tempo de ressarcimento.

Assim que a escolha do banco estiver definida, o FGC irá definir uma agência para que o investidor possa sacar o valor.

Ao receber a quantia no local estipulado, será preciso assinar um documento que comprova o recebimento do dinheiro.


Qual o prazo para pagamento pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos)?

Segundo a própria entidade, os investidores que aplicam em bancos médios precisam esperar em torno de 30 a 45 dias em caso de liquidação da instituição.

Além disso, é importante mencionar que cada caso será avaliado de forma individual.

Considerando todos os pagamentos, a média histórica de intervalo entre decretação e pagamento foi de 90 dias.

Quais aplicações estão cobertas pelo FGC?

Há diversas aplicações de investimento com cobertura do FGC. Contudo, não são todas que se encaixam nos quesitos necessários.

Esses são os investimentos que possuem garantia ordinária do FGC:

• CDB (Certificado de Depósito Bancário)

• Letras de Crédito Imobiliário (LCI)

• Letras de Crédito do Agronegócio (LCA)

• Letras de Câmbio (LC)

• Hipotecárias (LH)

Além desses tipos de investimentos, o FGC garante proteção para os seguintes tipos de crédito:

• Depósitos à vista ou sacáveis mediante aviso prévio

• Depósitos de poupança

• A prazo, com ou sem emissão de certificados RDB (Recibo de Depósito Bancário)

• Depósitos mantidos em contas não movimentáveis por cheques destinados ao registro e controle do fluxo de recursos referentes a prestação de serviços de pagamento de salários, vencimentos, aposentadorias, pensões e similares.


Por que o Tesouro Direto não recebe garantia do FGC (Fundo Garantidor de Créditos)?

O Tesouro Direto é um investimento de renda fixa. Mas afinal, por que ele não possui proteção do FGC?

É que o Fundo Garantidor de Créditos assegura o capital investido em empresas privadas. No caso dos títulos do Tesouro, o emissor é o Tesouro Nacional, um órgão do Governo Federal.

Portanto, não há garantia de proteção para esse tipo de investimento.

Contudo, mesmo sem a proteção, o Tesouro Direto continua sendo um dos investimentos mais seguros do Brasil.

Ao comprar um título emitido pelo Tesouro Nacional, você, na verdade, está financiando uma dívida do governo.

A responsabilidade do pagamento é do próprio governo. E é justamente por esse motivo que o Tesouro Direto continua sendo um dos investimentos mais seguros.

Para que seus rendimentos não sejam pagos através dos investimentos no Tesouro Direto, todo o sistema bancário teria de falir, além do próprio governo, o que é praticamente impossível de acontecer.


Os fundos de investimentos possuem cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Créditos)?

Não há cobertura do FGC para os fundos de investimentos.

É que esses fundos de investimentos não são, por regulamentação, uma instituição financeira. Na verdade, eles são administrados por uma.

Isso significa que o patrimônio dos fundos não se confunde com o patrimônio das instituições financeiras em questão.

Conclusão

O FGC traz mais segurança e tranquilidade para quem deseja aplicar o seu patrimônio em algumas aplicações de renda fixa.

Afinal, para valores de até R$ 250 mil, as suas aplicações financeiras estão garantidas, mesmo se a instituição em questão quebrar.

Contudo, isso não significa que os investimentos que não possuem essa cobertura, não possuem suas vantagens.

O ideal é obviamente que você pesquise muito antes de investir em um novo produto financeiro, para que assim, possa aumentar os seus ganhos e minimizar os riscos.

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