Como funciona o resgate de um fundo de ações?

Você está pensando em realizar o resgate de um fundo de ações, mas não sabe como esse processo funciona? Então você está no lugar certo!

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Um ponto que merece atenção na hora de investir em um fundo de ações é o prazo de resgate.

Ele está diretamente relacionado à liquidez, que é a facilidade em que um ativo financeiro pode ser transformado em dinheiro.

Além disso, o prazo de resgate de um fundo de ações também define o tempo em que você terá acesso ao montante em que aplicou.

Para sair mais sobre o assunto, continue a leitura.


O que são fundos de ações?

Você sabia que a compra de ações não é a única forma de ter acesso ao mercado acionário?

Você também pode comprar fundos de ações, que basicamente são fundos de investimentos que realizam aportes em empresas na Bolsa de Valores.

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Isso significa que eles conseguem obter resultados através da movimentação do tradicional mercado de ações.

O funcionamento deles é bem parecido com os outros fundos. As cotas são oferecidas aos investidores pelas corretoras de valores. Desse modo, você pode adquirir quantas cotas quiser.

A maior parte do patrimônio do investidor é formada por ações, opções de ações, direitos de subscrição, etc.

Em relação às decisões sobre a alocação dos recursos financeiros, o principal responsável é o gestor, que irá criar uma estratégia para isso.

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Por que prestar atenção ao prazo de resgate de um fundo de ações?

Apesar da importância que o prazo tem para um investidor, é comum encontrar pessoas que não consideram esse fator na decisão de um investimento.

O problema é que ignorar os prazos pode impactar toda a sua carteira de ativos financeiros.

Obviamente, todo investidor quer obter o máximo de rentabilidade possível.

Porém, se você pensa no rendimento dos investimentos como único critério na hora de escolher um ativo, existe o risco de encontrar aportes que só podem ser resgatados no médio e longo prazo.

Caso você tenha alguma emergência e precise ter acesso a sua aplicação de forma imediata, poderá até mesmo adquirir uma dívida.

Além disso, ignorar o prazo pode aumentar a chance de perdas financeiras. Por exemplo, se você quer adquirir ações, mas o seu foco é no curto prazo, pode não alcançar os objetivos previstos (aqueles que você colocou no seu plano financeiro).

Desse modo, existe o risco de o plano de investimentos falhar. E é por esse motivo que o prazo de resgate de um fundo de ações, assim como a rentabilidade dos investimentos, deve ser considerado.

Quais são os três prazos que fazem parte do processo de resgate do dinheiro?

Para você entender melhor como funciona o resgate de um fundo de ações, vamos detalhar cada um dos três processos:

1. Prazo de cotização

Prazo de cotização é o período que começa a ser contado no momento em que uma operação financeira é realizada, no mesmo instante do prazo de liquidação.

Ao fazer uma aplicação em um fundo de ações, o seu capital se transforma em cotas.

Já quando você realiza o resgate do valor aplicado no fundo, acontece o contrário: as cotas se transformam em dinheiro.

E é justamente o tempo que leva para essas duas operações serem realizadas, que é chamado de prazo de cotização.

É importante lembrar que para o valor ser resgatado ou debitado, há alguns dias úteis (dependendo do investimento escolhido).

Os investidores precisam ter certeza de que o prazo de cotização está alinhado com seus objetivos financeiros.

Existem dois tipos de prazo de cotização:

• Prazo de cotização rápido: a duração é de até cinco dias úteis.

• Prazo de cotização lento: pode ser de 15 dias úteis, um mês ou dependendo do caso, um ano.

É por esse motivo que o gestor responsável pelo fundo deve analisar com frequência a carteira de ativos, para que assim, seja possível movimentá-los sem prejudicar os investidores.

2. Prazo de liquidação

Quem quer começar a investir, precisa saber muito bem o que é prazo de liquidação.

O prazo de liquidação é o período em que uma negociação no mercado deve ser concluída ou finalizada.

Ou seja, é o momento em que o comprador deve realizar o pagamento para o vendedor que, por sua vez, irá entregar os ativos ao comprador.

Quando você fizer a solicitação do resgate e o seu dinheiro passar pela cotização, será preciso esperar o dinheiro sair do fundo de investimentos e entrar na sua conta bancária.

3. Prazo de resgate

O prazo de resgate é a soma do prazo de cotização com o de liquidação.

Isso significa que ele se refere ao tempo que leva para você solicitar o resgate e o dinheiro entrar na sua conta.

No mercado financeiro, a sigla “D+” é o que define o prazo de resgate.

Para saber o que é “D+2”, por exemplo, lembre-se de que só será possível realizar o resgate dois dias úteis após a aplicação.

Apenas os dias úteis são contabilizados nesse processo.

É por esse motivo que você deve ficar atento ao prazo de resgate de um fundo de ações.

Se você perceber que determinado investimento tem um D+ muito longo, as suas finanças poderão ser prejudicadas.

Como é a tributação de um fundo de ações?

Quem quer investir em fundos de ações, também precisa saber quais são os impostos envolvidos: o IR e o IOF.

O Imposto de Renda recai sobre a rentabilidade do fundo. Por exemplo, se em um ano o fundo rendeu 12%, o IR será aplicado sobre esse valor. A alíquota de 15% é cobrada na fonte.

Em relação ao IOF, ele incide apenas em rendimentos nos quais o resgate foi feito em um período inferior a 30 dias a partir da aplicação. A alíquota varia de 96% a 0% de acordo com o prazo.

Isso significa que se você pedir o resgate após esse período, o IOF não será cobrado.

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Conclusão

É um grande erro começar a investir em um produto financeiro sem saber qual é o prazo de resgate, pois caso precise utilizar o dinheiro antes, você terá prejuízos.

Por isso, não leve em conta apenas a rentabilidade do investimento, mas também, a liquidez, o prazo de resgate e claro, o seu perfil de investidor.