Os investimentos a curto prazo, com aplicação inferior a 12 meses, estão ao seu alcance saiba tudo agora!
Eles devem ser simples e ágeis. São ótimas opções para quem está entrando no mundo dos investimentos, mas ainda não tem muito conhecimento e experiência no mercado financeiro.
Além disso, eles não devem ser arriscados e o resgate do dinheiro (caso você queira resgatar) precisa ser rápido – liquidez. Mas afinal, quais são os melhores investimentos a curto prazo? Por que vale a pena conhecê-los melhor?
Se você quer saber mais sobre o assunto, continue a leitura.

O que é um investimento a curto prazo?
Se você já conhece um pouco sobre o mercado financeiro, sabe que os investimentos funcionam de acordo com os conceitos de risco e retorno. Se você procura por investimentos de menor risco, quase sempre, obterá um retorno menor.
É importante lembrar que alguns investimentos contam com prazos determinados no momento da aplicação, como por exemplo, os Títulos de Renda Fixa.
Os intervalos de tempo para essas aplicações são:
• Curtíssimo prazo: até 3 meses
• Curto prazo: de 3 meses a 1 ano
• Médio prazo: de a 1 5 anos
• Longo prazo: A partir de 5 anos
Nesse sentido, os investimentos a curto prazo, são aqueles em que o dinheiro será resgatado em até 12 meses.
Quais as melhores opções de investimentos a curto prazo?
Primeiramente, é importante você saber que há diversos tipos de investimentos que se encaixam nessa modalidade.
Como explicamos no início do artigo, as aplicações contam com características específicas, como por exemplo, baixo valor inicial para o investimento e alta liquidez.
E quais são esses investimentos? É isso que você vai ver agora:
1. Tesouro Direto Selic
O Tesouro Direto Selic é um título público garantido pelo Tesouro Nacional. É considerada a opção mais segura para curto prazo.
É uma ótima opção para quem não quer dar chance ao azar, ou seja, tem um perfil mais conservador e tem medo de perder dinheiro no mercado financeiro.
Os títulos de Tesouro Direto são negociados pela Secretaria do Governo Nacional, um dos meios utilizados pelo Governo Federal para arrecadar fundos.
Funciona basicamente da seguinte forma: você “empresta” dinheiro para o governo. Em troca, recebe o valor com juros.
Mesmo com o desconto de IR, o rendimento desse investimento é considerado bom. Até porque, nos últimos meses, a taxa SELIC aumentou.
2. LCI – Letras de Crédito Imobiliário
As Letras de Crédito Imobiliário são isentas de imposto de renda e podem ser investidas com vencimento a partir de apenas 3 meses, elas são uma boa opção para quem tem interesse em investimentos a curto prazo.
Mas afinal, o que são as Letras de Crédito Imobiliário?
Basicamente, são títulos emitidos por bancos para gerar créditos imobiliários.
A partir delas, o dinheiro é captado, junto aos investidores, para financiar a compra de imóveis.
Para investimentos de curto prazo, as opções mais recomendadas são aquelas que apresentam um mínimo de liquidez e rentabilidade. Nesse sentido, a LCI é uma opção de investimento de renda fixa que mais se destaca no mercado.
Uma grande vantagem da LCI é que ela é garantida pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos).
O FGC serve para proteger o capital e a rentabilidade de quem investe em renda fixa. Toda aplicação até o valor de R$ 250 mil por instituição financeira, vai estar protegida de qualquer eventualidade.
3. LCA – Letras de Crédito do Agronegócio
Assim como as LCIs, as Letras de Crédito do Agronegócio também são isentas de imposto de renda.
É um título de renda fixa emitido pelos bancos. A data de vencimento e taxa de rentabilidade são sempre definidas no momento da compra do título.
A LCA tem aporte mínimo e prazo de aplicação maior do que a Letra de Crédito Imobiliário.
Isso significa que se você está pensando um pouco mais no longo prazo (mas não tão longo assim), vale a pena investir em LCA.
Os investimentos em LCA também são protegidos pelo FGC.
4. CDB – Certificado de Depósito Bancário
O CDB é um investimento de renda fixa de baixo risco, bem acessível para pessoas físicas.
É um título emitido por bancos, que possuem o objetivo de captar recursos financeiros para suas atividades.
Ou seja, quem investe em um CDB, na verdade, está emprestando dinheiro ao banco em troca de remuneração.
O banco em questão, irá utilizar os recursos captados para emprestar dinheiro aos clientes que solicitam um empréstimo.
Por outro lado, como a rentabilidade desses títulos não é padronizada igual a caderneta de poupança, é sempre importante verificar a remuneração de um CDB antes de trocar a poupança por essa modalidade de investimento a curto prazo.
Além disso, é importante lembrar que o CDB sofre cobrança de imposto de renda.
Os formatos de remuneração de um CDB são:.
• Pós-fixados
• Pré-fixados
• Mistura de pós-fixado com prefixado
Ele tende a ter uma boa rentabilidade – acima de 130% do CDI, quando emitido por bancos de pequeno ou médio porte.
Entretanto, ele possui uma desvantagem: o período de carência para resgate.
5. Fundos DI
Nos fundos referenciados DI, o gestor deve investir pelo menos 95% do montante em títulos publicados atrelados ao CDI e à taxa SELIC, como o Tesouro Direto ou títulos privados de baixo risco.
São uma ótima opção de investimento a curto prazo, já que apresentam ótima liquidez e baixo risco.
Além disso, também são recomendados para quem está começando a investir ou então, já conhece o mercado financeiro, mas quer diversificar e deixar pelo menos uma parte do seu dinheiro em um fundo mais conservador.
Entretanto, já que eles não possuem garantia, é importante ficar atento à rentabilidade e saber quanto o banco em questão vai pagar.
Conclusão
O melhor investimento a curto prazo é aquele que mais se adequa ao seu perfil. Cada um deles têm suas vantagens e desvantagens.
Para quem não possui muito conhecimento em investimentos e não quer dar chance ao azar, o Tesouro SELIC é uma opção a se considerar, já que apresenta baixo risco.
Entretanto, para quem procura por juros mais vantajosos, vale a pena considerar o CDB, pois além da rentabilidade, essa forma de aplicação de capital possui garantia do FDC.