Qual a posição do Brasil na economia mundial de 2022?

Entenda melhor qual é a posição do Brasil na economia mundial de 2022 e quais as expectativas de crescimento

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Entender a posição do Brasil na economia mundial 2022 é importante para saber melhor quais são as expectativas de crescimento para os próximos meses e anos.

Afinal, isso também pode te ajudar a escolher determinados tipos de investimentos e, principalmente, entender o que está acontecendo na economia brasileira e mundial.

Pensando nisso, no artigo de hoje, vamos explicar melhor sobre o assunto. Continue a leitura para saber mais.

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Brasil fica em 9º lugar em crescimento do PIB em ranking com 32 países

Com o resultado do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro no primeiro trimestre de 2022,  o país ficou em 9° lugar no ranking de crescimento das economias compilado pela agência de classificação de risco Austin Rating.

O PIB (Produto Interno Bruto) chegou a US$ 1,83 trilhão no primeiro trimestre de 2022.

Na última quinta-feira (2), O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), anunciou que a economia do país cresceu 1% de janeiro a março em relação aos últimos três meses de 2021.

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O resultado colocou o Brasil na frente de países como o Reino Unido, que teve alta de 0,8% no PIB do primeiro trimestre de 2022 ante o quarto trimestre de 2021.

Fonte: CNN Brasil


Posição do Brasil na economia mundial: Brasil volta ao top 10 no ranking de maiores economias do mundo

Mesmo com o aumento da inflação nos primeiros meses do ano, o Brasil voltou para o top 10 das maiores economias do mundo.

O Brasil saiu da 13ª posição no quatro trimestre do ano passado para a décima em março de 2022, segundo ranking da Austin Rating.

A maior economia do mundo continua sendo a dos Estados Unidos, com PIB nominal de US$ 25,45 trilhões.

citação

Setor de serviços é destaque no crescimento do PIB

O setor de serviços brasileiro encerrou o primeiro trimestre de 2022 com um resultado acima do esperado para o mês de março na série histórica iniciada em 2011, impulsionado pelo setor de transportes.

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O volume de serviços teve alta de 1,7% na comparação com o mês anterior, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os resultados fizeram com que o primeiro trimestre fechasse com ganho de 1,8% na comparação com os três meses anteriores, no sétimo trimestre seguido positivo.

Ao comparar com o mês de março de 2021, houve um aumento de mais de 1% no volume de serviços.

No começo de 2022, esse mesmo setor passou por dificuldades. Entretanto, passou a mostrar recuperação com a reabertura de negócios.

Porém, é importante lembrar que o cenário de inflação alta e a perda do poder de compra do consumidor, podem impactar o desempenho do setor de serviços.

Em relação aos setores que mais influenciaram o aumento dessa atividade, está o rodoviário de cargas, principalmente o vinculado ao comércio eletrônico e ao agronegócio.

Fonte: Economia Uol


O que explica os resultados do PIB e o que pode desacelerar a economia em 2022 e 2023?

Como você pode ver, os resultados no 1° semestre foram positivos.

Os números da economia brasileira no 1º trimestre foram positivos, com o PIB  crescendo acima do inicialmente projetado por analistas – mas dentro das projeções recentes.

Alguns dos fatores que explicam a melhora das projeções no PIB, são a normalização mais rápida de serviços, salto no preço das commodities e indicadores econômicos positivos.

Entretanto, os analistas também dizem que pode haver uma desaceleração econômica a partir do segundo semestre de 2022.

E esses são alguns dos fatores que podem desacelerar o crescimento da economia no próximo semestre:


1. Inflação persistente e juros em alta

A pressão inflacionária e o aumento da taxa Selic (taxa básica de juros) em alta, são alguns dos fatores que podem diminuir o potencial de crescimento da economia.

O aumento da taxa Selic é um dos principais instrumentos do Banco Central (BC) para controlar a inflação, que está corroendo o poder de compra dos brasileiros.

Aliás, o Banco Central admitiu que a inflação no país deve ultrapassar pelo 2° ano seguido o teto da meta.

A taxa Selic já está encarecendo o custo de crédito e, consequentemente, a inadimplência também aumenta.

A taxa básica de juros da economia está em 12,75%. O valor foi definido na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), órgão do Banco Central, finalizada no dia 04 de maio.


2. Desaceleração da economia mundial

O crescimento global deve desacelerar até 2023, o que aumenta o risco de um declínio nas economias em desenvolvimento.

A piora no cenário internacional com a desaceleração da economia da China e a retração do PIB em países como os Estados Unidos e Japão, podem trazer riscos e desaceleração econômica para o próximo semestre de 2022.

O medo de uma recessão global está associada aos impactos da guerra na Ucrânia, expectativa do aumento de juros em grandes economias para controlar a inflação e uma série de lockdowns que aconteceu recentemente na China.

Aliás, o aumento significativo nos preços da energia após as sanções que foram impostas à Rússia, tem impactado negativamente a Alemanha (maior economia da Europa).


3. Incerteza eleitoral e política

As eleições são um dos fatores de maior incerteza para a economia Brasileira em 2022.

Esse cenário pode prejudicar o crescimento da nossa economia em relação aos outros países da América Latina.

A incerteza sobre quem vai estar no comando da Presidência a partir do próximo ano, tende a impor cautela no consumo e no ambiente de negócios.

O cenário também provoca reflexos na oscilação do câmbio nas projeções para a cotação do dólar frente ao real.

Fonte: G1

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Conclusão

Em relação a posição do Brasil na economia mundial, o país voltou a integrar o top 10 das maiores economias do mundo, posto que não ocupava há dois anos.

Puxada pelo setor de serviços, a atividade econômica do Brasil subiu 1% no 1º trimestre de 2022.

Porém, há alguns fatores, como o aumento da inflação e da taxa de juros, desaceleração da economia mundial e incertezas políticas, que estão causando preocupação em relação ao crescimento da economia para o próximo semestre.

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