
O que é renda fixa? Saiba tudo sobre este investimento financeiro
Descubra de uma vez por todas o que é renda fixa!
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Se você quer fazer aplicações de forma segura e acessível, precisa saber o que é renda fixa!
Essa modalidade de investimento é recomendada para investidores mais conservadores, ou seja, que priorizam a segurança.
Contudo, mesmo que você tenha maior tolerância a riscos, vale a pena diversificar a sua carteira com produtos de renda fixa.
Diante disso, preparamos um guia completo com tudo o que você precisa saber sobre o assunto.
Abaixo, descubra o que é renda fixa e quais as principais opções dessa categoria de investimento!

O que é renda fixa?
A renda fixa é uma modalidade de investimento em que a rentabilidade é previsível.
Ou seja, nessas aplicações, no momento da contratação, é possível prever o retorno do investimento no final do prazo daquele título.
O retorno pode ser fixado em um percentual mensal ou seguir indicadores financeiros, como a Selic e o CDI, por exemplo.
São dois os tipos de investimentos de renda fixa:
• Prefixado: nesse caso, o investidor saberá exatamente qual será o rendimento da aplicação, pois a rentabilidade é fixada desde o início.
• Pós-fixado: nos investimentos pós-fixados, a variação depende do índice que o título acompanha. Se ele oscilar, a rentabilidade do investimento será alterada de acordo com a variação.
Quais são os principais tipos de investimento em renda fixa?
Dentre as principais opções de investimento em renda fixa, podemos citar:
1. Tesouro Direto
O Tesouro Direto é uma das melhores opções para os investidores conservadores.
Quando você compra um título do Tesouro Direto, basicamente, está emprestando o seu dinheiro para o governo em troca de uma remuneração, que você receberá no vencimento do título.
Esse programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a B3 ganhou popularidade pelo fato de ser uma modalidade de investimento bem acessível.
Atualmente, com pouco mais de R$ 30, você já pode adquirir títulos públicos.
Os tipos de títulos públicos disponíveis são:
• Tesouro Prefixado: a rentabilidade é definida no momento do investimento.
• Tesouro Selic: é um título público do governo cuja rentabilidade está atrelada à Selic, a taxa básica de juros da economia.
• Tesouro IPCA: é um título híbrido. Parte de sua remuneração é pós-fixada, já que acompanha o IPCA, e a outra é prefixada.
2. CDB (Certificado de Depósito Bancário)
O CDB é um título de renda fixa emitido por bancos para captar recursos e financiar suas atividades.
O seu funcionamento é muito parecido com o do Tesouro Direto. A diferença, é que nesse caso, você está emprestando seu dinheiro para as instituições financeiras.
Em troca, você será remunerado com juros na data definida.
É um investimento considerado seguro, já que conta com a proteção do FGC (Fundo Garantidor de Crédito).
O rendimento no CDB é maior do que o da poupança. Sendo assim, é uma boa opção para quem procura por investimentos de baixo risco e com boa rentabilidade.
Mas antes de fazer aplicações em um CDB, é importante ficar atento ao prazo, já que eles variam de emissor para emissor e de título para título.
É possível encontrar CDBs com liquidez diária (para você retirar quando quiser) ou até mesmo com anos de carência, para quem pretende investir pensando no longo prazo.

3. LCI e LCA
As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) são investimentos isentos de Imposto de Renda.
A única diferença da LCI para a LCA, basicamente, é o foco do investimento.
Contudo, na prática, o funcionamento delas é bem semelhante, já que tanto a LCI quanto a LCA são isentas de IR, têm garantia do FGC e possuem rendimento que pode ser prefixado ou pós-fixado.
Além do FGC, é importante ter certeza de que a instituição que está emitindo a letra de crédito tem uma boa classificação de risco – chamada de rating.
O rating é uma nota que as agências de classificação de risco de crédito atribuem ao emissor. Quanto maior a nota de rating, menor será o risco de título.
4. Letras de câmbio
Apesar do nome, as Letras de Câmbio (LC) não tem nada a ver com moedas estrangeiras, como o dólar, por exemplo.
As LCs são títulos que as financeiras emitem com o intuito de captar recursos de investidores para emprestar aos clientes.
Ou seja, ao adquirir um título, você está emprestando seu dinheiro para a empresa emissora. Em troca, você receberá o valor acrescido de juros.
A remuneração das LCs pode ter taxa pós-fixada, prefixada ou híbrida.
É um investimento com boa rentabilidade e considerado seguro, pois é possível encontrar títulos protegidos pelo FGC.
A tributação que incide sobre as LCs é a mesma do CDB: o Imposto de Renda.
Trata-se de uma tributação regressiva. Isso significa que quanto maior o tempo de investimento, menor será o percentual pago de imposto.
5. CRI e CRA
Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e os Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) são dois investimentos de renda fixa isentos de Imposto de Renda.
São semelhantes às LCIs e LCAs. A principal diferença é que os certificados de recebíveis são emitidos por securitizadoras.
Além disso, os CRIs e CRAs não contam com a proteção do FGC.
Uma das principais vantagens desse tipo de investimento é a rentabilidade. Embora esses títulos ofereçam a previsibilidade da renda fixa, há chances de ganhar mais do que com outras aplicações mais seguras.
Já em relação aos riscos, o principal é o calote pelo tomador de crédito, pois o CRI e CRA não contam com a proteção do FGC.
Esses investimentos são mais indicados para o longo prazo. Aliás, é bem comum encontrar ativos com vencimento para cinco anos ou mais.

Conclusão
Agora você já sabe o que é renda fixa e quais as principais aplicações disponíveis no mercado.
A vantagem dessa categoria de investimentos é que ela oferece retornos estáveis e recorrentes.
Por esse motivo, os produtos de renda fixa são muito procurados por investidores conservadores e por iniciantes!
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