Fim das transferências via DOC e TED: entenda o cenário

Será que chegamos ao fim das transferências via DOC e TED? É isso o que vamos entender hoje neste artigo!

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Com a tecnologia, as transferências online se tornaram muito populares, já que não existe mais a necessidade de se deslocar até o banco e fazer a transferência, ou sacar e ter que levar para a pessoa.

Em questão de tempos podemos fazer diferentes tipos de transferências, cada qual com suas características, algumas mais rápidas e outras levemente mais demoradas.

E as transferências via DOC e TED foram muito populares nos caixas eletrônicos e em aplicativos de banco até os anos de 2020. Neste ano uma nova tecnologia chegou e passou a ser amplamente utilizada no lugar delas.

Vamos entender mais sobre isso e como ficou o cenário neste artigo.

O que são transferências via DOC e TED?

Antes de chegar no contexto e no porquê do fim das transferências via DOC e TED, precisamos falar sobre o conceito e o que são.

DOC e TED são tipos de transferências por meio eletrônico, que permitem a movimentação do dinheiro entre contas da mesma ou de diferentes instituições.

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Apesar de ambas terem a mesma finalidade, na verdade elas são um tanto quanto diferentes em suas características.

Começando pelo DOC que significa Documento de Ordem de crédito, uma modalidade mais lenta já que os recursos transferidos serão creditados apenas no próximo dia útil.

Além disso, nessa modalidade você pode fazer transferências de até R$4.999,99. São uma opção quando a rapidez na disponibilidade dos fundos não é crucial.

Já as transferências em TED, Transferência Eletrônica Disponível é um pouco mais rápida. Se a sua transferência for feita até as 17h de um dia útil, ela será realizada no mesmo dia.

E diferentemente do DOC, as transferências de TED podem ser feitas sem ter um valor limite.

As TEDs são realizadas eletronicamente e podem ser utilizadas para transferências entre contas do mesmo banco ou de bancos diferentes. Elas são especialmente úteis quando a rapidez na disponibilidade dos fundos é essencial.

Por que estamos chegando ao fim das transferências via DOC e TED?

Recentemente surgiram várias notícias sobre o fim de uma era, o fim das transferências via DOC e TED. Mas ao que se refere isso?

Como mencionamos neste artigo, DOC e TED eram modelos de transferências muito populares, principalmente pelo fato de que eram as únicas formas fáceis de fazer transferências eletrônicas antigamente.

Mas essa popularidade foi até 2020, quando o PIX foi lançado como uma forma ainda mais fácil e extremamente rápida de fazer transferências.

E é por isso que as notícias vem anunciando o fim das transferências via DOC e TED, por que em 2023 a Febraban, Federação Brasileira de Bancos, anunciou que a partir de fevereiro o DOC terá seus dias contados.

Em comparação ao TED o DOC é um tipo de transferência mais lenta e que só permite transações até R$4.999,99. E no mundo em que vivemos hoje, as pessoas querem praticidade e rapidez.

Por conta disso o DOC será descontinuado a partir de fevereiro, dia 29, uma modalidade de transações que esteve em nosso país desde 1985 e fez parte da vida de muitas pessoas.

E como fica o TED?

Apesar de semelhante ao DOC, o TED é um pouco mais rápido, não tem limite e por isso ainda é bem utilizado.

Se você realizar uma transferência antes das 17h de um dia útil, ela vai cair ainda no mesmo dia. Por conta desse motivo as transferências TED vão continuar sendo permitidas aos usuários.

Os boletos também vão acabar? 

Não, assim como as transferências TED os boletos irão permanecer. Segundo estatísticas eles ainda são extremamente utilizados pelos brasileiros.

Segundo os números recolhidos pela Nuclea, uma provedora de infraestrutura tecnológica bancária, em 2022 foram emitidos mais de 7 bilhões e meio de boletos.

Se trata de uma forma de pagamento muito comum e confiável, tanto para as pessoas quanto para as empresas. É comum que seja utilizado em escolas, faculdades, instituições de ensino, streamings, e em muitas outras situações.

O que vem por aí após o fim das transferências via DOC e TED?

Recentemente tem se falado muito sobre o fim das transferências vida DOC e TED depois que a Febraban anunciou que o DOC, uma modalidade de transferência eletrônica, seria descontinuado a partir de fevereiro.

Para não criar confusão precisamos mencionar que o TED, outra modalidade, não será afetado. Ele continuará vigente para quem prefere esse tipo de transferência.

Mas o que vem para substituir o DOC? Na verdade, o DOC já não vem sendo tão usado desde 2020 com o lançamento do Pix.

O Pix permite que sejam feitas transferências entre qualquer instituição bancária e contas, durante as 24 horas do dia, nos 7 dias da semana. E o melhor, elas acontecem em até 10 segundos, muito rápido.

É por isso que hoje em dia essa vem se tornando a modalidade de transferência mais comum entre as pessoas. Se trata de uma transação gratuita, rápida, instantânea na verdade, fácil de se fazer e muito segura.

Pode-se dizer que a instantaneidade e gratuidade são os principais motivos do Pix ser a alternativa preferida da maioria. Você não precisa esperar mais um dia útil, elas podem ser feitas até nos finais de semana.

E diferente do TED e DOC que cobravam de R$10 até R$20 reais por transferência realizada, o Pix é gratuito para pessoas físicas e jurídicas.

Para utilizar o PIX, é necessário cadastrar as chaves PIX, que podem ser o número de celular, e-mail, CPF, CNPJ ou uma chave aleatória. As chaves facilitam a identificação e realização de transferências.

O PIX pode ser realizado por meio de QR codes. Os códigos podem ser dinâmicos, gerados para transações específicas, ou estáticos, destinados a serem usados múltiplas vezes.

E com todo esse favoritismo do Pix em relação às outras modalidades de transferência bancária, as instituições realizam atualizações frequentes à ferramenta do Pix, trazendo ainda mais facilidade e comodidade.

Esse é o principal motivo pelo qual muitas pessoas anunciam o fim das transferências via DOC e TED.

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