
Emoções e dinheiro: como os sentimentos influenciam as finanças?
Qual a relação entre emoções e dinheiro e como isso pode afetar as suas finanças?
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Emoções e dinheiro: você já parou para pensar no que está por trás das suas decisões de compra e investimento?
A inteligência emocional nas finanças é algo de extrema importância para melhorar o controle financeiro e tomar decisões mais eficazes. Porém, claro que na prática, isso não é tão fácil quanto parece.
Usar o seu dinheiro de maneira inteligente também significa controlar os próprios sentimentos e impulsos, que dependendo da situação, podem gerar dívidas e preocupações.
Pensando nisso, no artigo de hoje, vamos falar mais sobre a relação entre emoções e dinheiro, além de mostrar algumas formas de desenvolver inteligência emocional nas finanças.
Para saber mais sobre o assunto, continue a leitura.

O que é inteligência emocional nas finanças?
A inteligência emocional nas finanças, basicamente, é a capacidade de controlar as emoções para evitar decisões impulsivas que podem prejudicar o seu orçamento.
A definição, como você pode ver, é algo simples.
Contudo, não é novidade para ninguém que evitar o consumismo não é tão fácil na prática.
Afinal, nós somos bombardeados constantemente com anúncios de promoções, lançamentos de novos produtos e propagandas sobre bens que parecem ser imprescindíveis.
Além disso, as empresas estão constantemente desenvolvendo estratégias para o consumidor gastar mais.
Contudo, é essencial desenvolver esse controle e otimizar o planejamento financeiro, pois as compras compulsivas, principalmente quando realizadas com frequência, se transformam em uma bola de neve e causam muita preocupação.
No contexto financeiro, a inteligência emocional está relacionada à administração do dinheiro de forma racional, planejamento e organização.
Além disso, o hábito de abrir mão de desejos supérfluos no presente, para conquistar objetivos maiores no médio e longo prazo, também diz muito sobre o controle e inteligência financeira.
Quais são os pilares da inteligência emocional?
De acordo com o psicólogo Daniel Goleman, a inteligência emocional pode ser dividida em algumas habilidades, que são:
• Autoconhecimento emocional: capacidade de reconhecer as próprias emoções e sentimentos;
• Controle emocional: lidar com os próprios sentimentos e controlar impulsos além de tomar decisões corretas mesmo em momentos de adversidades;
• Automotivação: poder de lidar com as frustrações e dirigir os sentimentos para realizar objetivos de vida;
• Reconhecimento das emoções em outras pessoas: reconhecer o que o outro sente e ter empatia;
• Habilidade em relacionamentos interpessoais: habilidade e capacidade de interagir com outros indivíduos.
Cada um desses pilares, na inteligência emocional e financeira, pode te ajudar a entender melhor a relação entre emoções, dinheiro e a forma como você gerencia as finanças pessoais.

Emoções e dinheiro: como desenvolver inteligência emocional nas finanças
Ao adotar um comportamento de consumo capaz de unir a inteligência emocional a uma boa estratégia financeira, você consegue focar mais em seus objetivos e aumentar o controle dos seus gastos.
Contudo, além de manter uma atitude positiva, também é necessário identificar hábitos prejudiciais e fazer algumas mudanças necessárias.
Confira algumas formas de utilizar a inteligência emocional nas finanças pessoais:
1. Inclua o controle financeiro na sua rotina
O controle financeiro deve se tornar um hábito na sua rotina.
Portanto, tão importante quanto a motivação, é o foco e a disciplina.
O primeiro passo para fazer isso é criar um planejamento financeiro. Dessa forma, você vai entender quais são as suas principais receitas e despesas, ou seja, vai saber exatamente para onde o seu dinheiro está indo.
O ideal é que você crie uma planilha com todos os seus gastos do mês. Assim, como falamos, irá entender melhor os seus hábitos de consumo.
A dica é sempre seguir o seu planejamento financeiro e ter uma reserva de emergência, para que assim, você possa lidar melhor com imprevistos.
2. Tenha hábitos de consumo compatíveis com a sua renda
É preciso ter cuidado com alguns meios que estimulam o consumo acima da sua renda mensal, como o cartão de crédito, cheque especial e empréstimos.
O cartão de crédito, por exemplo, é uma ótima ferramenta, que traz praticidade e segurança no seu dia a dia.
Aliás, se você tem organização financeira, ele se torna um aliado das suas finanças.
Porém, o uso descontrolado, pode gerar dívidas.
Esses são alguns sinais de que o seu padrão de vida está acima da renda:
• Você já fez empréstimos para comprar produtos não essenciais;
• Você entrou no rotativo do cartão de crédito;
• Falta de uma reserva de emergência para lidar com imprevistos;
• Você faz compra bens apenas pelo status que eles trazem;
• Seu cartão de crédito é cheio de parcelas.
Para ter um padrão de vida coerente com a renda, é necessário planejar o orçamento, usar o crédito com consciência e reduzir gastos em casa.
Crie objetivos
Quando se tem objetivos bem traçados, fica mais fácil manter a disciplina.
Entretanto, para que tudo saia como planejado, você precisa desenvolver metas realistas.
Além disso, o ideal é que você estabeleça prazos para a realização de objetivos.
Reconheça os impulsos de compras desnecessárias
Controlar o consumo impulsivo é sem dúvida alguma, uma das principais habilidades da inteligência emocional nas finanças.
Provavelmente, você já comprou algo no calor do momento e logo em seguida, se arrependeu, pois percebeu que não precisava daquilo.
Para evitar que isso aconteça novamente, é preciso entender de onde surgem esses impulsos, pois assim, fica mais fácil controlá-los.
Uma dica é evitar fazer compras quando estiver se sentindo muito triste ou feliz, pois isso pode gerar gatilhos para você gastar mais.
Invista na sua educação financeira
A educação financeira é o conhecimento relacionado ao dinheiro e a forma como ele funciona.
Ao investir na educação financeira pessoal, você começa a entender de verdade o valor do dinheiro e a importância de cada uma das suas decisões.
A partir do momento que você começar a dominar os principais conceitos, terá mais disciplina para perseguir os objetivos financeiros.

Conclusão
Há uma grande relação entre emoções e dinheiro.
Entender isso é fundamental para traçar objetivos mais realistas, evitar compras impulsivas e planejar as suas finanças.
E aí, como você tem utilizado a inteligência emocional para controlar e gerenciar as suas finanças?
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