Investir em euro no Brasil pode ser vantajoso para se proteger dos riscos domésticos
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Você já ouviu falar sobre a possibilidade de investir em euro no Brasil? Felizmente, isso é possível!
Aliás, essa é uma ótima forma de diversificar os seus investimentos. Afinal, estamos falando de uma das moedas mais estáveis do mundo.
Por esse motivo, investir em euro (ou outras moedas fortes) pode ser uma ótima opção nos momentos de crise econômica.
E se você quer saber mais sobre essa forma de investimento, continue a leitura. Vamos explicar tudo sobre o assunto.

O que é euro?
O euro é a moeda oficial da zona Euro, a qual é constituída por 19 dos 27 estados-membro da União Europeia.
O nome “euro” foi adotado de forma oficial em 16 de dezembro de 1995. Porém, a moeda foi introduzida no mercado em 1999.
É a moeda comum de 340 milhões de europeus, segundo a União Europeia.
É a segunda moeda mais transacionada do mundo – fica atrás apenas do dólar americano.
Por esses e outros motivos, é considerado uma moeda forte e segura – e um ativo para o qual investidores do mundo todo recorrem.
O euro é realmente um investimento?
Tanto pessoas físicas quanto jurídicas podem investir em moedas estrangeiras mais consolidadas, como o dólar e o euro.
Ao comprar euro, você pode ganhar em cima da especulação da moeda. Além disso, protege o seu dinheiro das variações e das incertezas do cenário econômico.
Ou seja, em vez de manter uma reserva apenas em real, você também pode fazer uma reserva em uma moeda mais forte e valorizada.
Há riscos em investir em moedas internacionais?
Antes de qualquer coisa, precisamos falar que não existe investimento totalmente livre de risco.
Contudo, certamente, há investimentos considerados mais seguros.
Por isso, é fundamental avaliar todas as suas características e, assim, escolher a aplicação mais adequada para você.
Embora seja importante investir em moedas internacionais, é fundamental avaliar os riscos envolvidos.
O principal risco está relacionado à exposição a condições econômicas ligadas a outras nações.
Quando se trata do euro, já é esperado uma certa valorização. Entretanto, os riscos não podem ser ignorados.
Afinal, crises econômicas, sejam globais ou locais, causam oscilações mais intensas na cotação das moedas.
O ideal é nunca aplicar todo o seu patrimônio em um único tipo de investimento, mas sim, diversificar a sua carteira de acordo com o seu perfil, objetivos e necessidade de liquidez.

Como investir em euro no Brasil?
É possível investir em euro sem sair do Brasil.
Veja as principais formas de fazer isso:
Euro em espécie
A opção mais conhecida é a compra do euro em espécie.
O problema é que essa opção é mais arriscada. Em geral, comprar euro em espécie é uma medida recomendada para quem vai viajar para a Europa.
Não dá para saber quando a moeda vai ficar mais barata. Por isso, desconfie de “profissionais” que garantem que a moeda vai subir ou descer.
Claro que é possível fazer previsões, mas ninguém pode afirmar com 100% de certeza o quanto uma moeda vai valorizar ou desvalorizar em um determinado período.
Para economizar na compra do dólar em espécie, siga as nossas dicas:
• Faça o planejamento dos seus gastos para a próxima viagem
• Faça pesquisas com frequência em casas de câmbio de confiança
• Evite fazer câmbio nos aeroportos ou país de destino
• Fique de olho no histórico da cotação
Fundos internacionais
Os fundos internacionais, como o nome já diz, são fundos de investimentos focados em ativos no exterior.
É uma modalidade coletiva de investimento. Isso significa que para fazer parte, o investidor precisa adquirir cotas de participação.
Eles funcionam da mesma forma que os outros fundos locais. A diferença é que nesse caso, o patrimônio é alocado no mercado externo.
A seleção dos ativos é feita por um gestor profissional.
Se você tem interesse em investir em euro, pode buscar fundos internacionais que estejam ligados a esse ativo.
Fundos cambiais
Os fundos cambiais investem em ativos atrelados a moedas estrangeiras.
Ou seja, aqui, grande parte dos recursos é alocada em alternativas ligadas ao euro.
Aliás, um fundo cambial aloca pelo menos 80% de seus recursos em ativos estrangeiros.
Em momento de oscilação do mercado, os ganhos podem ser mais significativos.
Contudo, há mais riscos envolvidos. Por esse motivo, os fundos cambiais são recomendados para investidores mais arrojados (com maior tolerância a riscos).
Afinal, esses investimentos estão sujeitos aos riscos de flutuação do euro (ou de outra moeda estrangeira) em relação ao real.
ETF
ETF é a sigla em inglês para Exchange Traded Fund que pode ser traduzida como “fundo negociado em bolsa”.
Estes fundos utilizam como referência algum índice da Bolsa de Valores ou outros indicadores econômicos atrelados a sua rentabilidade.
Os ETFs buscam reproduzir o resultado de um índice. Isso significa que o índice sobe, o ETF também sobe.
Um bom exemplo é o EURP11, que replica a carteira teórica do índice de ações europeias (MSCI Europa).
O EURP11 apresenta exposição cambial, isto é, o fundo oscila conforme o retorno das ações na Europa.
BDR
BDR é a sigla para Brazilian Depositary Receipt, um certificado de depósito emitido e negociado no Brasil.
Ele representa outro valor mobiliário emitido por companhias abertas.
Esses títulos são emitidos pelas instituições depositárias: instituições responsáveis por gerenciar a custódia de ativos financeiros, realizando a guarda dos títulos.
Para se expor ao euro através desse tipo de investimento, é necessário que os ativos estejam atrelados ao euro.
Assim como os ETFs, o investimento em BDR é feito pela B3, a bolsa de valores brasileira.
Qual é a melhor forma de investir em euro no Brasil?
Como você pode ver, há várias formas de investir em euro no Brasil
Para escolher a melhor opção, é necessário conhecer o seu perfil de investidor, traçar objetivos financeiros e, claro, avaliar os riscos envolvidos.
Ao considerar esses fatores, torna-se mais fácil alinhar a carteira e criar uma estratégia de investimentos.

Conclusão
Há várias formas de investir em euro no Brasil.
O euro é uma das moedas mais valorizadas do mundo e pode ser uma boa opção de investimento para proteger o seu patrimônio dos ruídos da economia brasileira e manter o poder de compra, principalmente em períodos de crise.