O que é Auxílio jovem? O programa ainda existe?

Recentemente houveram mudanças a respeito do auxílio jovem, e para entender mais sobre esse assunto e se esse tipo de benefício ainda existe.

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auxilio jovem

Vamos entender mais sobre esse assunto:

    Entenda o que é e se ainda existe o auxílio jovem

    O governo possui diversos programas de auxílio e benefícios a famílias de baixa renda no Brasil, e para garantir ainda mais benefícios foi criado o Auxílio Brasil Jovem, ou apenas Auxílio Jovem.

    Esse programa era voltado para as crianças e adolescentes que fossem dependentes cadastrados no CadÚnico, o Cadastro Único.

    Ele era um benefício oferecido em conjunto com o Auxilio Brasil, programa instaurado durante o Governo Bolsonaro, mas junto com o fim do governo, o Auxílio Brasil também teve o seu fim em março.

    A mesma coisa se aplica ao Auxílio Jovem, que teve seu fim em julho de 2023, ele deixou de existir e foi substituído pela volta do Programa Bolsa Família.

    Anteriormente esse benefício era pago todos os meses no valor de R$50 reais, podendo chegar até R$1 mil reais ao ano.

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    Então o que podemos concluir é que o auxílio jovem não existe mais, porém as famílias que estão cadastradas no Bolsa família podem receber adicionais pelas jovens crianças e adolescentes que fazem parte de sua composição.

    O governo vem estudando a possibilidade de trazer esse programa de volta algum dia, mas por enquanto ele é inexistente.

    Como funciona o bolsa família?

    O Bolsa Família é um programa que busca combater a pobreza e desigualdade, oferecendo apoio financeiro para famílias de baixa renda que estão em situação de necessidade.

    Esse programa entrou em vigor novamente em 2023 com a extinção do Auxílio Brasil e o começo do governo Lula.

    Desde então o Bolsa Família vem sendo administrado pelo Ministério da Cidadania, e oferecendo um pagamento mínimo de R$600 reais para as famílias.

    O principal objetivo desse programa é contribuir para a melhora na qualidade de vida das pessoas, e para uma sociedade mais igualitária, buscando oferecer um caminho para acesso a alimentos, saúde e educação.

    Ao garantir a segurança alimentar e nutricional, o programa ajuda a combater a fome e a desnutrição, fornecendo recursos financeiros que permitem a compra de alimentos essenciais.

    A melhoria na qualidade de vida das famílias beneficiárias se reflete não apenas na alimentação, mas também no acesso a serviços de educação e saúde, devido às condições de participação do programa.

    Benefício adicional para jovens e crianças

    Além do mais, como forma de não prejudicar famílias que dependiam do auxílio jovem, existe o benefício primeira infância, criado para adicionar mais R$ 150 reais no benefício de acordo com cada criança de até 6 anos que estiverem na família.

    Depois que elas passam dos 6 anos de idade, as crianças e adolescentes cadastrados no Bolsa Família podem receber R$ 50 reais dos 7 aos 18 anos.

    Mas é muito importante que o cadastro no CadÚnico esteja atualizado, com a situação e todas as mudanças que estiverem ocorrendo na estrutura da família.

    Só dessa forma o governo pode se certificar de destinar os benefícios para as pessoas certas e ter um controle de quem está recebendo, quanto e por que.

    Mas para que possa receber o benefício relacionado às jovens crianças e adolescentes é preciso muito mais do que apenas o cadastro no CadÚnico atualizado.

    É necessário também que a criança ou adolescente tenha frequência escolar a partir dos 4 anos até os 17 anos, ou seja, conclusão do ensino médio.

    A frequência mínima é de 85% de comparecimento para crianças dos 6 aos 15 anos, e de 75% para adolescentes dos 16 aos 17 anos.

    Além disso, a criança e adolescente precisa estar com a caderneta de vacinação em dia e atualizada conforme a faixa etária.

    Para o benefício da primeira infância é necessário que a criança faça acompanhamento nutricional do peso e altura até os seis anos de idade. Isso é feito para saber se a criança está sendo bem cuidada.

    E para que gestantes possam receber o benefício também, é obrigatório que seja feito o acompanhamento pré natal.

    Esse acompanhamento é feito pelo Programa Saúde da Família, conhecido também como PSF.

    Requisitos para receber o bolsa família

    Para que uma família possa receber o bolsa família, antigo Auxilio Brasil e Auxílio Jovem, é preciso que siga uma série de requisitos.

    Começando pelo mais básico deles, ter uma renda per capita de até R$ 218 reais ao mês, esse é um dos principais requisitos para ser elegível no Bolsa Família.

    Para saber a renda per capita, deve-se dividir a renda total da família pelo números de integrantes da mesma, contanto as crianças e dependentes.

    Além disso, é preciso que a família esteja inscrita no Cadastro Único para programas sociais, também chamado de CadÚnico.

    É preciso estar adequado de acordo com todas as condicionalidades que são obrigatórias para continuar recebendo seu benefício.

    Dentre as condicionalidades podemos citar as relacionadas ao auxílio para jovem e o benefício primeira infância, que pedem frequência escolar de crianças e adolescentes, vacinação em dia das crianças e acompanhamento da saúde familiar.

    Como se inscrever no Cadastro Único?

    A inscrição no Cadastro Único para receber o benefício do Bolsa Família, precisa ser feita pelos Cras ou MDS, Centros de Referência de Assistência Social e Ministério do Desenvolvimento Social, respectivamente.

    E para efetivar a inscrição, o titular da família precisa ir até um desses centros ou unidades com seus documentos em mãos, são eles:

    • Documento de identificação de todos da família, precisa ser o RG, CPF, certidão de casamento se for o caso e a certidão de nascimento;
    • Leve também o comprovante de residência, pode ser uma conta de telefone, água ou de luz;
    • E uma parte importante é levar o comprovante de renda para que os agentes possam se certificar do principal requisito. Para isso leve um extrato bancário, declaração de imposto de renda ou holerite.

    O responsável da família deve ir até lá com esses documentos, e um assistente social vai realizar uma entrevista para coletar mais informações. É com isso que você vai saber se está apto a participar do programa.

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