5 competências humanas que a inteligência artificial não pode substituir 

Há quem diga que não existem competências humanas que a inteligência artificial não pode substituir, mas, o fato é que essa área da tecnologia ainda tem muito a evoluir.

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Com o boom da IA Generativa, surgiu a crença de que processos criativos seriam a cada dia substituídos por conteúdos gerados automaticamente, mas, atualmente essa visão está passando por algumas mudanças.

Isso porque, existem competências humanas que dificilmente podem ser substituídas por máquinas, independente do nível de inteligência que essa possua. É sobre isso que falaremos hoje, então, continue por aqui!

IA e competências humanas: otimização ou substituição?

Você já deve ter lido inúmeros artigos e posts de redes sociais falando sobre as vantagens do uso da Inteligência Artificial para a otimização de processos.

De fato, esse setor da tecnologia oferece soluções e recursos interessantes, como análises, aperfeiçoamento de processos, e até mesmo criação de conteúdos e recursos visuais.

No entanto, existe uma polêmica neste setor, que fala justamente sobre a linha tênue entre a tal otimização proposta pela IA, e a substituição do toque humano nas corporações.

Se você já pegou um folheto na rua, e notou em poucos segundos que aquela arte foi feita pela IA, sabe do que essa polêmica está falando.

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É importante considerar que essa tecnologia ainda está em processo de criação, desenvolvimento e disponibilização ao público.

Sendo assim, muitas das “criações” e contribuições funcionam como testes, de modo que utilizá-las sem suporte humano pode render resultados pouco satisfatórios.

Desse modo, é importante ter cuidado em chamar de “otimização”, o que na realidade é a substituição completa de talentos e competências humanas.

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Quais competências humanas a inteligência artificial não pode substituir?

Muitas empresas viram no surgimento da IA generativa a oportunidade de reduzir o quadro de funcionários, e por consequência os custos de suas operações.

Por exemplo, se uma edição de jornal necessitava de 20 redatores e 15 editores para criar e otimizar conteúdos, com a IA esse número pode reduzir, já que é possível criar textos muito mais rápido.

Mas, na prática sabemos que as coisas não funcionam bem assim, e que por vezes a rapidez da automatização tem como resultado conteúdos genéricos e superficiais.

Isso ocorre porque a IA ainda não evoluiu para um cenário onde a comunicação e o toque humano são possíveis (e talvez isso ainda demore décadas para acontecer).

Dito isso, veja a seguir 5 competências humanas que a inteligência artificial não pode substituir:

1. Criação – a principal das competências humanas

Muitas pessoas garantem que a IA cria bons conteúdos, e seria uma surpresa para elas descobrir que na verdade essa tecnologia não faz criações.

Isso porque, a IA generativa trabalha com base de dados, composta por conteúdos disponibilizados na internet. Portanto, todas as suas criações, na verdade, são “recortes” desses conteúdos.

É por essa razão que muitos textos passam aquela sensação de frankenstein, onde uma parte parece não se conectar à outra. Não é para menos, cada parte origina de um texto diferente.

O mesmo acontece com as artes visuais, afinal, inúmeros artistas já denunciaram criações de IA que têm como base elementos de suas obras.

Por isso, a criação segue sendo uma das competências humanas que a inteligência artificial não pode substituir.

2. Persuasão e argumentação 

Existem até memes na internet sobre a repetição excessiva de termos pela IA na tentativa de trazer autoridade aos seus textos.

“É crucial”, ou “tal assunto é muito importante” são frases-base nas tentativas de persuasão e argumentação dos textos da tecnologia.

Acontece que, para argumentar sobre algo é necessário desenvolver linhas de raciocínio, e como bem sabemos, raciocínio é uma habilidade exclusivamente humana. 

Por isso, não existe a possibilidade da inteligência artificial criar abordagens próprias, sem que precise utilizar de ideias de terceiros. 

Sendo assim, quando se pretende defender uma ideia com autoridade e responsabilidade, utilizar a tecnologia não é um bom caminho.

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3. Sensibilidade

Existem algumas histórias que rodeiam a internet sobre o uso da IA em hospitais, para atendimento em primeiros-socorros.

Em uma das histórias mais populares, o autor descreve que um conhecido passou pela triagem do robô, que não identificou seu problema e o mandou para casa. Mas, antes que ele pudesse passar pela porta de saída, um médico experiente olhou para ele e identificou que o mesmo estava em processo de infarto. Se não fosse a sensibilidade daquele médico, o paciente correria sério risco de vida.

Essa história ajuda a ilustrar que a sensibilidade é uma das competências humanas que a inteligência artificial não pode substituir.

Caso queira outro exemplo, basta pensar: você já foi atendido por um sistema automatizado, e passou estresse com o fato do robô não entender suas solicitações? 

Isso ajuda a entender que a IA só funciona mediante dados concretos e conhecidos por ela, de modo que falta sensibilidade para compreender as necessidades humanas.

4. Pensamento crítico

Quando um artista cria uma obra, nela coloca toda a essência de seus pensamentos, de modo que cada um dos processos de criação passa por avaliações críticas acerca da compatibilidade entre execução e intenção.

O mesmo acontece em uma análise de dados de um consultor financeiro: por mais que a tecnologia avalie números, somente o ser humano pode avaliar de forma crítica se a situação é segura.

Por isso, atualmente o pensamento crítico ainda é uma das competências humanas que a inteligência artificial não pode substituir, uma vez que requer sensibilidade e raciocínio.

5. Personalização 

Muitos usuários da inteligência artificial garantem que conseguem um bom uso da tecnologia por meio da aplicação de prompts.

Caso você não conheça o termo, prompts são comandos, que descrevem à IA com exatidão o que esperam que ela execute.

Então, por teoria, um bom prompt garante que a IA coloque o tom, elementos e personalize sua produção, a fim de deixá-la o mais parecida possível com uma criação humana.

No entanto, também já falamos que a IA trabalha com base de dados, então, o prompt apenas fornece comandos para que a IA busque em sua base de dados elementos e informações compatíveis. 

Por isso, por melhor que seja o comando, a questão da personalização de conteúdo ainda é muito delicada, uma vez que a base de dados é restrita, assim como a habilidade da tecnologia em executar tarefas, graças às limitações de sua programação.

Sendo assim, a personalização ainda é uma habilidade humana que não pode ser copiada pelos robôs, seja para a criação de conteúdos ou serviços de atendimento.

Por fim, ainda é difícil prever como a inteligência artificial será incluída no mercado de trabalho, mas, certamente os talentos humanos continuarão a ter seu espaço e protagonismo.

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